Meus olhos contemplam o momento, subjetivam o futuro, se comprometem
com o desejo. Sou carne, osso. E como se não bastasse, razão! Sou poço de
desejos e avarias, vejo o verdadeiro e só enxergo o traiçoeiro. Sou prisioneiro
eterno dos sentidos, ludibriam-me, libido. Sou dono do futuro e empregado do
acaso. A complexidade se insignifica diante a mim. Sou a brisa livre e não dito
o fim!
Um blog destinado a pensamentos, sentimentos e reflexões racionais referentes a ampla e genérica palavra que faz-se nossa atual realidade. Responsável por todos os paradoxos, acontecimentos, atitudes e propósitos: A Vida!
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
Banalização do sexo
Na minha infância não tão distante eu assistia “Emanuelle” no tele cine prive na bandeirantes às 2 horas da manhã 1 vez por semana. Eu me sentia um verdadeiro Boss burlando as regras do dormir cedo e assistindo a um programa de tal conteúdo. Pornô de 1980 que basicamente mostrava alguns movimentos sexuais de uma atriz NÃO MUITO HIGIÊNICA, diga-se de passagem(se é que me entendem) em uma câmera pra lá de obsoleta, um cenário pra lá de escuro e muitas vezes assustador! Eu assistia pelo simples e puro prazer de contemplar uma cena tão particular e individual de um casal que, na época, era raro de se ver na ‘telinha’ aberta.
Hoje em dia as crianças assistem pornô real, em HD, 3D, surround e toda parafernalha, na Rede Globo em horário NOBRE, com atrizes de ‘RESPEITO’, pelo menos físico, e só reclamam.
Não sei se sinto dó, raiva, ou inveja dessa geração que banaliza o sexo, dessa geração do saudoso Nelson Rodrigues.
“Só o rosto é indecente. Do pescoço para baixo, podia-se andar nu”
(Nelson Rodrigues)
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