segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Devaneio


    Meus olhos contemplam o momento, subjetivam o futuro, se comprometem com o desejo. Sou carne, osso. E como se não bastasse, razão! Sou poço de desejos e avarias, vejo o verdadeiro e só enxergo o traiçoeiro. Sou prisioneiro eterno dos sentidos, ludibriam-me, libido. Sou dono do futuro e empregado do acaso. A complexidade se insignifica diante a mim. Sou a brisa livre e não dito o fim!

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